sábado, 1 de outubro de 2011

releituras de dos operários de Tarsila























Assim como existem diversas interpretações de uma obra de arte, existem diversas possibilidades de releituras dessa obra. Uma boa releitura irá depender de uma boa compreensão na leitura da obra. Reler uma obra é totalmente diferente de apenas reproduzi-la, pois é preciso interpretar bem aquilo que se vê e exercitar a criatividade. Ao recriar uma obra não é necessário empregar a mesma técnica usada pelo artista na obra original. Na releitura de uma pintura podemos utilizar outras formas de expressão artística como o desenho, a escultura, a fotografia ou a colagem. O mais importante é criar algo novo que mantem um elo com a fonte que serviu de inspiração. Uma boa proposta de releitura se baseia em um conhecimento prévio do artista e da obra: a época em que ele viveu, sua biografia, artistas que admirava, outros artistas de seu tempo, o tema da obra e de outros trabalhos seus, a técnica utilizada, etc. Há inúmeros casos de grandes artistas que a utilizaram para se aperfeiçoar, homenagear seus mestres ou alguma obra em especial. No caso das artes, as atividades de releitura possuem um enorme valor educativo e, algumas vezes, geram resultados que se tornam conhecidos e resultam em uma sequência de obras, em outros tempos e estilos. Existem vários exemplos disso na arte, como é o caso da pintura Almoço na Relva de Manet que inspirou o quadro de Picasso. Manet se inspirou em Concerto Pastoral de Giorgione e em uma gravura de Marcantonio Raimondi, O Julgamento de Paris, gravura baseada em desenho de Rafael Sanzio. Ou, ainda, O Balcão de Manet de Magritte, releitura de O Balcão de Manet, que releu O Balcão de Goya. Abaixo, exemplos interessantes de releitura de alunos dos cursos de Design Gráfico, Design de Produto, Design de Ambientes e Licenciatura em Artes Visuais da UEMG. Releituras realizadas em 2007.
Créditos:


http://coresematizes.wordpress.com/2009/07/16/o-que-e-releitura/
http://www.historiadaarte.com.br/arteadolescente.html

quarta-feira, 28 de setembro de 2011

O nú na antiguidade


É muito difícil encontrar trabalhos que consigam materializar a fantástica comunhão do Nu com a Arte. Dos clássicos mestres da história, poucos conseguiram superar este desafio. A beleza e sensualidade do nu, por muitas vezes confundida com o vulgar, é a própria essência da arte. O corpo humano é a fonte de quase todas as inspirações. A nudez é sempre inquietante, instigadora e bela. Por isso o artista, seja na pintura, escultura, na dança ou fotografia, encontra no corpo nu uma profunda ligação com a pureza do ser. É a sensualidade que move a criação em todos os sentidos. É a sensualidade que evoca o amor, a paixão e a criação do homem. Por isso a nudez nos toca tanto e tão profundamente. É o lúdico prazer de vivenciar a nossa própria encarnação. Para aqueles que apreciam o nu artístico, OCAIW apresenta a mais completa e selecionada galeria, contemplando os principais mestres e artistas que melhor traduziram o nu na história da arte.
(Ariano Cavalcanti de Paula)