quinta-feira, 6 de outubro de 2011

Fotografia

Fotografia

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
Câmera fotográfica de grande formato.
A palavra Fotografia vem do grego φως [fós] ("luz"), e γραφις [grafis] ("estilo", "pincel") ou γραφη grafê, e significa "desenhar com luz e contraste"..[1]
Por definição,[2] fotografia é, essencialmente, a técnica de criação de imagens por meio de exposição luminosa, fixando esta em uma superfície sensível.[3] A primeira fotografia reconhecida remonta ao ano de 1826 e é atribuída ao francês Joseph Nicéphore Niépce. Contudo, a invenção da fotografia não é obra de um só autor, mas um processo de acúmulo de avanços por parte de muitas pessoas, trabalhando juntas ou em paralelo ao longo de muitos anos. Se por um lado os princípios fundamentais da fotografia se estabeleceram há décadas e, desde a introdução do filme fotográfico colorido, quase não sofreram mudanças, por outro, os avanços tecnológicos têm sistematicamente possibilitado melhorias na qualidade das imagens produzidas, agilização das etapas do processo de produção e a redução de custos, popularizando o uso da fotografia.
Atualmente, a introdução da tecnologia digital tem modificado drasticamente os paradigmas que norteiam o mundo da fotografia. Os equipamentos, ao mesmo tempo que são oferecidos a preços cada vez menores, disponibilizam ao usuário médio recursos cada vez mais sofisticados, assim como maior qualidade de imagem e facilidade de uso. A simplificação dos processos de captação, armazenagem, impressão e reprodução de imagens proporcionados intrinsecamente pelo ambiente digital, aliada à facilidade de integração com os recursos da informática, como organização em álbuns, incorporação de imagens em documentos e distribuição via Internet, têm ampliado e democratizado o uso da imagem fotográfica nas mais diversas aplicações. A incorporação da câmera fotográfica aos aparelhos de telefonia móvel têm definitivamente levado a fotografia ao cotidiano particular do indivíduo.
Dessa forma, a fotografia, à medida que se torna uma experiência cada vez mais pessoal, deverá ampliar, através dos diversos perfis de fotógrafos amadores ou profissionais, o já amplo espectro de significado da experiência de se conservar um momento em uma imagem.


quarta-feira, 5 de outubro de 2011

Mais Releituras

Navegando por aí encontrei essas releituras!
Achei muito criativa, então vou divulgar:


























 

Achei tudo de bom!




Gosotou? Então vai lá também!


http://niler.posterous.com/obras-de-arte-ganham-vida-nova

segunda-feira, 3 de outubro de 2011

Resenha do texto teatral "Ricardo III'



                               Semana o6 – Ricardo III
    Sem dúvida uma das melhores formas de viajar no tempo é um bom livro, e se o condutor da jornada de leitura for o conhecido e aclamado Shakpear é garantia de terminar a viagem com uma boa bagagem histórica e impressionado o que foi lido.
  Sim! Podemos ficar perplexos, por mais que o Brasil se apropriou tão bem do termo corrupção não fomos os inventores dessa tão miraculosa e multifacetária invenção, shakpear já abordava o tema em suas aclamadas peças a mais de mil anos atrás.  A “peça “Ricardo III” está recheada de temas contemporâneos destacamos: a política e a corrupção (que de tão associadas parecem siamesas), inveja e poder, mentira e manipulação” entre os diversos pontos abordados nessa bela e medieval obra. Personagens psicologicamente bem elaborados, onde o mal se personifica através da figura de um lendário rei, Ricardo III.
  Sua personagem , uma figura deformada , na qual o Shakspear se utiliza dessa deformação para dar a personagem de Ricardo um asco ainda maior pela sua presença, ou talvez simplesmente para evidenciar ainda mais a sua deficiência moral  e psicopata, deficiência que é por ele  lamentada neste trecho extraído da obra:
Mas eu, que não fui moldado para jogar nem brincos amorosos, nem feito para cortejar um espelho enamorado. Eu que rudemente sou marcado, e que não tenho majestade do amor para me pavonear diante de uma musa furtiva e viçosa, eu que sou privado da harmonia da proporção, erro de formação, obra da natureza enganadora , disforme, inacabado, lançado antes do tempo para esse mundo que respira, quando muito meio feito e de tal modo imperfeito e tão fora de estação, que os cães ladrão quando passo, coxeando, diante deles.
   A personagem em seus monólogos demonstra toda sua inveja e indignação com a natureza divina que o moldou com deformidade, o Duque de Gloucester é constantemente perturbado por uma inveja doentia do amor e da pureza de sentimentos, sua fala reflete a maldade que povoa seu coração criminoso, e já que não tem o amor como distração para preencher seus dias de ócio, pois seu país não se encontra envolvidos em nenhuma guerra ou batalha, passa seu tempo a planejar estratagemas para tomar posse do poder e passar de duque a rei, utilizando-se dos caminhos da conspiração e corrupção.
Naquela época a monarquia se valia do álibi da escolha divina para sucessão da realeza, já que foi pelos desígnios de Deus pai, sábio e poderoso, que o sangue real  corria nas veias do primogênito e de suas descendências, sendo assim a escolha do rei era unicamente divina,  era Deus que os escolhia e  lhes dava o direito de reinar sobe as nações, pelo menos era isso que eles queriam que o seus súditos pensassem. Através de uma trama diabólica do duque Ricardo ao rei e aos herdeiros naturais do trono ele  chega ao poder, e é esse desejo de poder, que é tão exaltado na peça que  faz do rei Ricardo um ícone entre os vilões já criados pelos autores, seu caráter psicopata, assassino, cruel, vil, amoral e acima de tudo manipulador, leva os leitores do texto, tal qual os espectadores da peça a desejarem juntamente com a rainha mãe que toda a maldade que é praticada por ele venha de encontro a sua própria sorte. Aliás, a rainha se figura no texto como uma voz que grita no consciente e inconsciente do rei Ricardo, pois suas falas permeiam trechos decisivos do texto, ela destaca nas cenas o desgosto e a dor de quem gerou, pariu e amamentou, e criou a personificação do mal, aqui representada na figura do maldoso rei Ricardo, sua presença traz a referencia da verdade ao texto como uma bandeira que é erguida para que todos(inclusive o rei Ricardo) tenham uma referencia da verdade quando a mesma é subentendida pela maldade, mentira e injustiça praticadas por o nosso vilão.
A histórica cena em que Ricardo III, persuade e seduz a recém viúva de seu irmão, Ana, ainda nos preparativos fúnebres, com seu marido que nem ao menos havia sido enterrada, a colaborar com suas tramas, tal atitude demonstrando o imenso poder de manipulação tal qual a complexidade psicológica do duque, imaginamos que Ana submete-se a Ricardo para que possa com isso lucrar de alguma forma, com uma confortável posição na família real e ou até como a amante do evolvente Ricardo, que se dizia apaixonado por ela , e até culpa sua beleza pela inveja que tinha do já morto irmão, sem muito esforço ele transforma ódio em simpatia, de qualquer forma estaria ela protegida por o rei Ricardo , Ana talvez teria em seu pensamento que a posição de aliada traria mais sorte a sua vida do que a de opositora ao poder do rei Ricardo.
O trágico fim de Ricardo se dá em campo de batalha, mais antes da batalha o rei é avisado em sonho de sue triste fim, um sonho povoado dos fantasmas que ele mesmo conduziu ao purgatório. A complexidade das personagens, aliada a linguagem erudita  do texto, faz da peça Shakpear um belo clássico da literatura inglesa.

domingo, 2 de outubro de 2011

As bacantes , resenha







Como pode algo escrito a dois mil anos ser inebriado por tanta contemporaneidade?Assim é a tragédia grega, e na peça teatral “As bacantes” de Eurípides, não podiam ser diferentes, trata-se da historia do deus Dionísio que segundo o autor era filho de Zeus, deus dos deuses e da humana Sêmele, quando o romance foi descoberto pela deusa e esposa de Zeus Hera, ela tratou de dar fim a amante, utilizou-se do afeto que o soberano rei tinha por Sêmele e a persuadiu a pedir a Zeus que mostrasse a sua aparência de deus que era a de um poderoso raio, ele não mensurou que isso poderia matá-la, mas Hermes salvou o filho dos amantes do ventre da materno,  antes da trágica morte, e o entregou ao pai que terminou de gerar o fruto de seu amor proibido em sua coxa.
 Dionísio não teve o reconhecimento como filho verdadeiro Zeus por parte de  família humana de sua mãe, então cheio de ódio e desejo de vingança por a morte de sua mãe, que foi tida como mentirosa por Cádimo e toda sua família e teve a morte como castigo, os mesmo também não lhe prestava culto e nem o reconhecia como um deus, ele saiu  a peregrinar por a Ásia, foi lá que ele consegui rebanhar suas discípulas, as ‘bacantes’ . Dionísio hora visto como touro, hora como serpente tinha o poder de mutação, declara guerra a Penteu que havia proibido toda Atenas a prestar culto a Dionísio, o destino fatídico de Penteu que proibia com veemência o culto a Dionísio, foi ser destruído em pedaços por as ardilosas bacantes, e ter sua cabeça apresentada por sua parenta que sobre efeito da magia das bacantes participou da carnificina de Penteu, que pagou com a vida por sua empáfia contra Dionísio, raiva e fúria , e sede de vingança, são elementos pertinentes nas falas dessa peça, especialmente quando se tratou de Penteu e Dionísio, onde o  poderoso filho de Zeus que  manifestou toda sua intolerância , lavando a honra da mãe e a sua diante de todo o povo tebano.  







 Como em uma novela é possível conhecer o cotidiano de um povo, tal qual sua cultura, política, e até mesmo conhecer o tempo histórico que se passa, assim é também no teatro grego, através de suas história, patrimônio herdado por toda humanidade, conhecemos a cultura, a religião, tradições que o mundo ocidental condenou como pagãs devido ao etnocentrismo e seus interesses políticos .Como seria o mundo se o domínio cristão não tivesse se propagado? Nunca saberemos, mas talvez o teatro ao ar livre ainda seria nossa maior marca.
As bacantes do escritor Eurípedes, a exemplo de “Sete contra Tebas” de Ésquilo, também foi ganhadora do festival religioso a Dionísio, na peça é encenada a história  desta tão prestigiada divindade, onde Dionisio em pessoa narra sua trajetória. Os gregos viviam numa época em que as orgias e embriagues tanto eram permitidas como estimuladas e faziam parte dos festivais religiosos, juntamente com as peças teatrais assim eram os festivais de Dionísio . O desejo de vingança que é tão conhecido de todos nós, move essa história, Eurípedes também destaca o poder místico imbuído na figura pandoriana feminina  (referencia a caixa de pandora, que  segundo o texto de Gisele Pereira da Mota, era relacionada a origem da mulher para os gregos), suas seguidoras, poderosas sacerdotisas, que dançavam meio a floresta envolvidas em um tranze que as tiravam de sua consciência e as sublimavam a um êxtase, e eram totalmente  controladas pelo o adorado Diniosio,  lembram a figura das bruxa do escritor e mago dos nossos tempos Paulo Coelho, elas eram guardiãs do poder de Dionísio , e eram guardiãs de seus mistérios, toda essa força da imagem feminina, para Eurípides tinha suas raízes primeiramente no dom feminino de gerar vida e do dom divino de alimentar em seu seio suas descendência.

Quer saber mais?
http://mundodoavessotravesso.blogspot.com/2007/05/teatro.html
http://pecasdeteatroerogerio.blogspot.com/2009/05/as-bacantes.html


sábado, 1 de outubro de 2011

releituras de dos operários de Tarsila























Assim como existem diversas interpretações de uma obra de arte, existem diversas possibilidades de releituras dessa obra. Uma boa releitura irá depender de uma boa compreensão na leitura da obra. Reler uma obra é totalmente diferente de apenas reproduzi-la, pois é preciso interpretar bem aquilo que se vê e exercitar a criatividade. Ao recriar uma obra não é necessário empregar a mesma técnica usada pelo artista na obra original. Na releitura de uma pintura podemos utilizar outras formas de expressão artística como o desenho, a escultura, a fotografia ou a colagem. O mais importante é criar algo novo que mantem um elo com a fonte que serviu de inspiração. Uma boa proposta de releitura se baseia em um conhecimento prévio do artista e da obra: a época em que ele viveu, sua biografia, artistas que admirava, outros artistas de seu tempo, o tema da obra e de outros trabalhos seus, a técnica utilizada, etc. Há inúmeros casos de grandes artistas que a utilizaram para se aperfeiçoar, homenagear seus mestres ou alguma obra em especial. No caso das artes, as atividades de releitura possuem um enorme valor educativo e, algumas vezes, geram resultados que se tornam conhecidos e resultam em uma sequência de obras, em outros tempos e estilos. Existem vários exemplos disso na arte, como é o caso da pintura Almoço na Relva de Manet que inspirou o quadro de Picasso. Manet se inspirou em Concerto Pastoral de Giorgione e em uma gravura de Marcantonio Raimondi, O Julgamento de Paris, gravura baseada em desenho de Rafael Sanzio. Ou, ainda, O Balcão de Manet de Magritte, releitura de O Balcão de Manet, que releu O Balcão de Goya. Abaixo, exemplos interessantes de releitura de alunos dos cursos de Design Gráfico, Design de Produto, Design de Ambientes e Licenciatura em Artes Visuais da UEMG. Releituras realizadas em 2007.
Créditos:


http://coresematizes.wordpress.com/2009/07/16/o-que-e-releitura/
http://www.historiadaarte.com.br/arteadolescente.html

quarta-feira, 28 de setembro de 2011

O nú na antiguidade


É muito difícil encontrar trabalhos que consigam materializar a fantástica comunhão do Nu com a Arte. Dos clássicos mestres da história, poucos conseguiram superar este desafio. A beleza e sensualidade do nu, por muitas vezes confundida com o vulgar, é a própria essência da arte. O corpo humano é a fonte de quase todas as inspirações. A nudez é sempre inquietante, instigadora e bela. Por isso o artista, seja na pintura, escultura, na dança ou fotografia, encontra no corpo nu uma profunda ligação com a pureza do ser. É a sensualidade que move a criação em todos os sentidos. É a sensualidade que evoca o amor, a paixão e a criação do homem. Por isso a nudez nos toca tanto e tão profundamente. É o lúdico prazer de vivenciar a nossa própria encarnação. Para aqueles que apreciam o nu artístico, OCAIW apresenta a mais completa e selecionada galeria, contemplando os principais mestres e artistas que melhor traduziram o nu na história da arte.
(Ariano Cavalcanti de Paula)