Se não foram os gregos que inventaram o teatro eles deixaram sua marca na historia com sua dramaticidade e genialidade e originalidade, seu formato cênico tal qual sua obras são copiadas , lidas e respeitadas pela contemporaneidade e unicidade de seus temas, os deuses gregos tal qual sua inveja, mentira, guerras e traições eram sua maior fonte de inspiração, e todos que aspiram o teatro, tem no teatro grego sues alicerces, devido a sua grandiosidade.
As peças teatrais tiveram seu berço nos cultos e festivais religiosos aos deuses que acontecia em determinada época do ano, e eram motivadas por concursos populares, aliás os gregos tinham os concursos como parte de sua cultura . A cultura e a religião se fundiam Como aponta Jorje Pique em seu estudo “A tragédia Grega em seu contexto”:
Eram principalmente nos festivais onde aconteciam cantos e oferendas, sacrifÃcio de carneiros era um dos pontos forte das festas pois acreditavam na purificação e energização, Dioniosio era o das uvas e figos e seu festival tinha uma grade importância para os gregos, nesse festival acontecia uma grande parte dos espetáculos.
Para nós, é mais importante um determinado conjunto de festividades emhonra a Dioniso, as DionÃsias, que se dividiam em urbanas e rurais, e especificamente a primeira delas. As DionÃsias Urbanas ocorriam em dois momentos no calendário.Primeiramente na primavera, logo após as Antestérias, em fins de março, quando o vinho do último ano estava maduro, pronto para beber, fazendo-se portanto a abertura dos barris. O sentimento geral era de que a terra estava acordando para uma nova vida, indicando uma continuidade da temática do "florescimento" que marcava esse mês.
Ésquilo foi um dramaturgo teatral do século 465 antes de antes de Cristo, entre suas obras mais famosas está o drama Sete contra Tebas que vencedora do festival de Dioniso, enalteci os guerreiros e traz o sangrento desfeche da amaldiçoada famÃlia de Édipo que casou-se com a mãe teve filhos, filhos esses que quando souberam do ocorrido se voltaram contra o pai e o baniram do reino, por sua vez ele lança sobre os filhos uma maldição, onde ambos se matariam, os irmãos mesmo tendo combinado que cada um seria rei durante um ano não cumpriram o acordo o que resultou numa sangrenta guerra onde a maldição viria a se cumprir.
A música teve um papel fundamental nesse espetáculo, pois além das performances de canto e dança havia a entrada da orquestra e do coral como pano de fundo durante as cenas do espetáculo o que imagino sendo algo sublime, tal efeito em um palco rudimentar ao ar livre, nunca tive oportunidade de assistir, mas suponho que no espetáculo da paixão de Cristo deve na cidade Aparecida, São Paulo poderia ser possÃvel vislumbrar o que viria ser um espetáculo grego, pois o mesmo acontece ao ar livre.
Na leitura do texto da peça temos a real impressão do tom de declamação que o texto possui, justificada pela necessidade dos atores se fazerem ser ouvidos por seu atento público, o coro da o tom e o guerreiros rumo as sete portas , o clamor aos deuses durante o ataque evidencia a fé que o aquele povo tinha em suas divindades que contracenam que aparecem na peça como se fossem atores coadjuvantes , e que teriam o papel de transpor a eles frágeis mortais os poderes dados aos deuses imortais.
A partir da leitura é possÃvel identificar o gosto que os gregos tinham pela a guerra e pelo poder, como para nos as novelas retratam nosso cotidiano assim eram retratados o cotidiano dos espectadores. A maldição que os filhos de Édipo carregam justifica o derramar de sangue dos guerreiros durante toda a história, e todo ar e infortuno do pai foi deixado aos filhos como uma herança fatÃdica, a dramaticidade do texto é percebida em todas as estrofes, durante os cantos, na mensagem dos atores, azar, infortuno, maldição, violência todo o texto é rendido ao gênero dramático, Sete contra Tebas mesmo depois de séculos continua sendo um texto impressionante e justifica o seu lugar no Olimpio.
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